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Rabada no tucupi

  • Foto do escritor: Larissa Marinho
    Larissa Marinho
  • 12 de mai.
  • 1 min de leitura

Atualizado: 15 de mai.

Um ingrediente inusitado representa o papel principal desse prato, que traz em sua essência o saber da ancestralidade.

A história do tucupi remete aos povos originários da Amazônia que o extraíam da mandioca brava, através da decantação e só após um longo período de descanso estaria próprio para o consumo.

O período de fermentação era necessário para que a toxina chamada de ácido cianídrico existente na raiz da planta fosse eliminada. A manipueira então, deixava de ser nociva, passando a ser um complemento alimentar seguro, tradicional na culinária amazônica e acreana.

Esse processo que parece trabalhoso, requer tempo e paciência, tornando a manipueira um líquido precioso, que com seu sabor marcante agrega cultura e autenticidade à gastronomia.

A combinação da carne macia com a acidez do caldo e a eletricidade do jambu, conferem singularidade à rabada feita no tucupi e transformam a refeição numa experiência gastronômica única e surpreendente.

O processo de produção do tucupi nos mostra que o tempo é aliado das coisas boas, e que o cuidado e a dedicação podem transformar até o que é considerado inusitado e impróprio em algo raro e especial, passível de nos proporcionar prazer, alegria e satisfação.

Para viver essa experiência, basta passar no Restaurante e buffet Delícias da Mary, que tem um ambiente super intimista e bem localizado, numa das principais avenidas da cidade: Av. Cel. Mâncio Lima, 2103, aberto todos os dias das 18:00h as 22:00h.

O Restaurante também oferece opção de buffet para eventos e outras delícias da culinária regional.





 
 
 

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