Cuscuz é xodó
- Larissa Marinho
- 13 de mai.
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de mai.

Cuscuz é xodó de menina
Da Amazônia ao Sertão
Cuscuz tem jeito de rima
Combina com coco e baião
Quem não gosta de cuscuz
Suspeito bom que não é
Cuscuz com um cafezinho
É feito colo quentinho
Acalma o coração
Melhor do que cafuné

Apenas três ingredientes tornam esse “pãozinho” amarelinho cozido na cuscuzeira uma expressão de afeto e partilha, provando que a riqueza mora na simplicidade e na alegria de compartilhar a comida e o amor.
Trazido ao Brasil pelos portugueses, o cuscuz já era feito pelos amazônicos, a partir da farinha de Uarini ou ovinha que tem como base a mandioca.
Na receita cruzeirense, a massa é feita com farinha à base de milho, umedecida no leite de coco e temperada com coco ralado. O preparo se modificou, mas seu legado permanece no imaginário e na memória de gerações, revelando a conexão e a identidade dos povos.

Cuscuz como símbolo da representatividade cultural
Em 2020, durante uma conferência do Comitê de Patrimônio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, o cuscuz foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade, ganhando reconhecimento quanto a sua importância cultural relacionada à produção e consumo e também como símbolo regional de diversas culturas ao redor do mundo, especialmente do Nordeste do Brasil.

Dia Mundial do Cuscuz
O prato é considerado um elemento cultural tão fundamental que se instituiu o dia 19 de março como o dia mundial do cuscuz, em comemoração à tradição desse alimento.
Para desfrutar dessa riqueza gastronômica, o Mezanino do Supereconômico te espera para um café da manhã com buffet completo e super especial, de segunda a domingo, a partir das 06:30h, na Av. Getúlio Vargas, 38, no centro de Cruzeiro do Sul.
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